FINALMENTE ACHARAM A PISTA
Canindé de São Francisco/SE - A engrenagem da segurança pública tanto a federal como as estaduais deve há muito tempo ter ativado os seus serviços de inteligência para descobrir o que exatamente está por trás das explosões destrutivas de pura bagunça e vandalismo.
Aquelas que passaram a ocorrer paralelas às manifestações legítimas dos diversos setores da sociedade que resolveram levar a democracia à pratica das ruas. Gente mascarada, muitos usando sofisticados equipamentos para o enfrentamento com a polícia, alguns presos portando explosivos e barras de ferro, não parece ser da mesma estirpe nem ter as mesmas intenções dos que pacificamente conduzem cartazes, faixas, e gritam palavras de ordem, aquilo que é usual e acontece em todas as manifestações normais. Os denominados Black-Blocs, não são apenas aqueles jovens que vestem grifes, saem de bairros habitados pela elite e se dizem anarquistas, sem saber exatamente o que vem a ser aquela ideologia em desuso. Porque lhes falta qualquer embasamento cultural para compreender o processo político, recorrem à violência, e nisso traduzem também os seus conflitos existenciais, os descaminhos de uma parcela da juventude que resolve protestar contra tudo sem ter na cabeça nenhuma ideia de como contribuir objetivamente para mudar ou melhorar a sociedade. Trancados no próprio egoísmo, se fazem simplesmente antissociais, destruidores, o que, além de criminosa transgressão, não representa nada.
Aquelas que passaram a ocorrer paralelas às manifestações legítimas dos diversos setores da sociedade que resolveram levar a democracia à pratica das ruas. Gente mascarada, muitos usando sofisticados equipamentos para o enfrentamento com a polícia, alguns presos portando explosivos e barras de ferro, não parece ser da mesma estirpe nem ter as mesmas intenções dos que pacificamente conduzem cartazes, faixas, e gritam palavras de ordem, aquilo que é usual e acontece em todas as manifestações normais. Os denominados Black-Blocs, não são apenas aqueles jovens que vestem grifes, saem de bairros habitados pela elite e se dizem anarquistas, sem saber exatamente o que vem a ser aquela ideologia em desuso. Porque lhes falta qualquer embasamento cultural para compreender o processo político, recorrem à violência, e nisso traduzem também os seus conflitos existenciais, os descaminhos de uma parcela da juventude que resolve protestar contra tudo sem ter na cabeça nenhuma ideia de como contribuir objetivamente para mudar ou melhorar a sociedade. Trancados no próprio egoísmo, se fazem simplesmente antissociais, destruidores, o que, além de criminosa transgressão, não representa nada.
Mas aquilo que toda pessoa medianamente inteligente já suspeitava, o aparato de inteligência parece agora confirmar, ao identificar o dedo do crime organizado orquestrando a bagunça geral de dentro do nosso bagunçado sistema penitenciário. Finalmente, encontraram a pista do que já se tornava evidente.
Luiz Eduardo Costa
Jornalista
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