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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O SENADOR AMORIM VAI À LINHA DE FRENTE

Canindé de São Francisco/SE - Sempre obediente ao roteiro elaborado pelos seus eficientes marqueteiros o senador Amorim, ele próprio um típico produto do marketing bem montado pelo seu irmão Edivan, decidiu colocar-se na linha de frente do debate eleitoral, que além de acalorado, vai resvalando para as acusações pessoais. 
Luiz Eduardo Costa
Jornalista

O motivo da substituição do rosto angelical e das atitudes recatadas do agora politico que fizeram extrair do médico antes apenas devotado ao seu nobre oficio, pode ser encontrado no fenômeno político e administrativo que se chama Jackson Barreto. As palavras raríssimas e sopesadas do senador, os gestos corteses e atenciosos a substituírem a ausência de carisma, darão lugar a um político, se necessário, até agressivo. Ainda segundo a nova estratégia de marketing, o senador precisa preparar-se para o duro confronto com Jackson, e, para isso deverá ir ensaiando a partitura da nova música estridente.

O primeiro ensaio deu-se numa entrevista ao jornal Cinform, onde o senador Amorim reaviva um antigo caso de poda de árvores quando Jackson foi prefeito de Aracaju no primeiro mandato, episodio que levado ao extremo da exploração política lhe causou dissabores, sem contudo perder a adesão do eleitorado que o elegeu estrondosamente vereador, também o seu candidato a prefeito Welington Paixão, e depois o mandando de volta à prefeitura num segundo mandato. Posteriormente a Justiça absolveu Jackson de todas as acusações. São episódios transcorridos há mais de 20 anos, e deles o eleitorado jovem sequer ouviu falar, assim, entendem os estrategistas do senador que será preciso reavivá-los e requentá-los. A consequência disso tudo é que, Jackson, mesmo agora interinamente governador não deixou de lado a sua temida combatividade, e poderá em resposta afinar o verbo em questões bem mais atuais que envolvem diretamente o Grupo Amorim. Não seria bom nem pedagógico para o processo político sergipano que tal coisa acontecesse, fazendo descambar de vez o debate para o terreno sempre movediço das questões pessoais, embora a ética e o zelo pelos recursos públicos não possam passar ao largo das discussões, sobretudo em se tratando de fatos da atualidade, e que, estes sim, estão a gerar na sociedade sergipana fundadas e graves preocupações sobre o futuro de Sergipe. Quanto à honestidade pessoal de Jackson, haveria dificuldades para os que tentam desmerecê-la em Sergipe onde todos se conhecem. No topo de uma alongada vida pública, Jackson tem um patrimônio modesto, perfeitamente compatível com os seus rendimentos. e nunca andou envolvido em estripulias econômico-financeiras.

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